domingo, 28 de fevereiro de 2010

Castigado, porém superável




É desconcertante as imagens que vejo do Chile, ou, pelo menos, 80% dele. O país foi impiedosamente surpreendido por um forte terremoto (ouso denotá-lo de monstruoso), e acabou abalando estruturas antigas, que desconheciam a arquitetura sísmica, a mesma capaz de impedir que outras propriedades fossem amontoadas a destroços.



Tomei a notícia como um balde de água fria na manhã de sábado, 27. Conheço o chão chileno e os eventuais tremores que deixam em alerta os mais desavisados, mas não creria que seriam 8,8 graus na escala Richter, o segundo maior da história daquele país. Ao tomar conhecimento da trágica notícia, imediatamente, contatei os amigos que lá vivem, e para minha felicidade fui agraciada com boas notícias - todos escaparam ilesos do forte tremor e de suas 50 réplicas, registradas até o momento. Aproveitei o contato e compartilhei com eles a minha solícita solidariedade. Aliás, solidarizo com eles, pois assim como uma orgulhosa patriota de meu país, estou convicta que em outra vida nascerei chilena. Talvez não seja pretensão de minha parte dizer que pertencia ao país da cordilheira em outra vida. Ou o apreço que tenho pelo Chile é explicado pelo fato de lá ter me emocionado ora pela vida, ora pelas pessoas.



Pelo apreço incalculável que detenho pelo Chile e pelos amigos chilenos que lá firmei um laço de amizade, desde julho de 2007, desejo-lhes esperança e acarinho a minha sensibilidade para rumar, outra vez, ao primeiro mundo latino-americano. Seu povo, sua história, sua representatividade no cenário internacional surpreendem e denotam respeito. Dá-lhe Chile! O Brasil está com vocês. E eu, patriota, também.



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