segunda-feira, 15 de março de 2010

Lua cheia, imagem e imaginação


Lembro que era noite e a cidade ganhava um brilho a mais com a luz que vinha da lua. Irradiante e poente. No alto, os morros recebiam um contorno suave daquele fulgor. Era noite de terça-feira. Estava eu sentada no coletivo, que me trazera para casa, e a imaginar, ficava observando as estrelas e aquela fonte de luz, que despertava em meus olhos a curiosidade em estar frente a frente daquele corpo celeste. Sem a lua, não existe a noite (ouso eu a pensar). Ela enfeita o céu negro, inspira o toque entre corpo e corpo, derrete na alma uma imagem sublimar, e é a companhia de quem permanece desperto na madrugada insone. Lua cheia. Amiga luz. Aqui és pequena, acolá parece grande e mais adiante, se mostra gigante. Quantos lhe querem ver, sentir, ou simplesmente olhar.

Nenhum comentário: