sábado, 15 de maio de 2010

Um dano à ciência

O prejuízo é incalculável. Quiçá, irreparável para a ciência. Conferidos numa nostalgia involuntária, o Brasil acordou essa manhã com a notícia que fere o maior acervo de cobras, escorpiões e aranhas do país, responsável por pesquisas científicas enriquecedoras, como soros e vacinas. O Instituto Butantan esteve munido em chamas, que se alastraram rapidamente pelo interior do centro, comprometendo mais de 70 mil espécies de seu acervo. "Foi destruído um dos principais centros de pesquisas do mundo e o maior do Brasil", lamentou o diretor do Instituto Butantan, Otavio Azevedo Mercadante, em entrevista ao site G1.
Para se ter uma ideia da dimensão que o dano representa ao Brasil, basta citar os feitos que o centro de pesquisa responde à população. Vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o centro de pesquisa biomédica é responsável pela produção de mais de 80% do total de soros e vacinas consumidas no Brasil. A notoriedade histórica e a contribuição do Butantan à ciência vale para desenvolver estudos e pesquisas na área de Biologia e Biomedicina. Mais que um local próspero para as descobertas científicas, o Instituto que tantas alegrias e descobertas manejou aos brasileiros, agora mostra-se como um dano material e uma perda sem precedentes para a ciência.

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