terça-feira, 20 de outubro de 2009

"No mar estava escrita uma cidade" Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade foi generoso e sucinto nas palavras que descrevera o Rio de Janeiro “No mar estava escrita uma cidade”. A estátua em sua memória enfeita o Calçadão de Copacabana, que ainda é decorada pela orla da praia. Luzes, mar brando e famílias inteiras cruzam 24 horas o calçadão mais famoso do país.
Não por menos que a cidade maravilhosa continua linda e, melhor, se mantém atrativa pelos olhos de turistas a empresários, de donas de casa a advogados, ainda mais quando o assunto é Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016: os moradores já sonham com as mudanças para fortalecer, como alguns dizem, a oitava maravilha do mundo, o futebol.
Mas o povo carioca é distinto, alegre e conservador. Respiram Rio de Janeiro e vivem pelo estado carioca. Há quem diga os taxistas... Questionados pelo complexo trânsito, que muitas vezes tira o sossego de paulistas, gaúchos e mineiros, os cariocas se dizem tranqüilos e apreciadores das paisagens abençoadas pelo Cristo. Um monumento à parte do Rio de Janeiro. Um presente para o Brasil.
Vivenciar o Rio e reconhecer a sua tranqüilidade notória, baseada nas controversas da mídia foram retumbante. Desfrutar tantas belas paisagens, sentir, através das pegadas na areia o frescor da praia, caminhar descalço pelo calçadão da Avenida Atlântica, em Copa Cabana, escalar a montanha que leva ao pé do Cristo e mira-lo por poucos segundos, numa sensação de horas, justifica a emoção de não querer voltar, pelo menos no feriado de Nossa Senhora de Aparecida e aniversário de 78 anos do Cristo Redentor, 12 de outubro. Posso dizer que estar lá é sentir a alma renovada e mais uma vez, o enlevo por ser não carioca, mas brasileira.

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