quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A expressão livre sofre ataque


No ano em que o Brasil continua respirando os 200 anos da imprensa, comemorados no ano passado, países vizinhos sofrem ataques por bases governistas, que quando não usam subterfúgios jurídicos para impor o fechamento de emissoras, à censura é a autoclave que emerge contra o direito da expressão nos paises vizinhos.
A situação desse modismo na América Latina começou com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que “cerrou” a RCTV, maior veículo televisivo desse país, além de outras 34 emissoras de rádio.
Já na Bolívia, Evo Morales trabalha com a hipótese de estatizar o maior jornal do país, o La Razón.O problema lá, diz respeito a denúncias trazidas ao público contra o governo. Situação esta que difere de Honduras, país pobre e corrupto, no centro das atenções do mundo inteiro.
Ao querer mudar a constituição do seu país para candidatar-se num terceiro mandato, o governo do presidente da Câmara, Roberto Micheletti, golpeou o governo de Manuel Zelaya e expulsou o presidente de Honduras, que se refugiou na Embaixada Brasileira, em busca de asilo. O presidente interino fechou uma emissora de rádio e outra de TV, favoráveis ao governo de Zelaya.
Na Argentina, o governo Kirchner foi alvo de denúncias de corrupção. A rainha daquele país submeteu concessões a um controle rígido na programação transmitida, mas nada foi à diante depois que 200 fiscais da Receita Federal invadiram o maior jornal do país, o Clarín, que denunciou fraudes do governo.
No Brasil, a liberdade de expressão da imprensa está em pleno vigor. Depois dos escândalos contra Sarney no Congresso, onde foi comprovado que familiares recebiam altos salários sem trabalhar, a imprensa foi, mais uma vez, aliada da população. Denunciou, informou e não teve medo de represálias, digno de uma imprensa livre, respeitada e séria, que contribui para o exercício da democracia do nosso país.

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